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Palácio do Rei do Lixo (Torre do Inferno)

Fotografias

HISTÓRIA

 O Palácio do Rei do Lixo, é conhecido por muitos nomes, como "Torre de Coina", "Palácio da Bruna", "Quinta do Inferno" e "Torre do Inferno", situado em Coina, é possível ser visto da estrada nacional a largos quilómetros.

 Conhecido como "Rei do Lixo", por recolher detritos na cidade de Lisboa, Manuel Martins Gomes Júnior fez a sua fortuna a comprar e vender lixo.

 Os terrenos onde o Palácio foi construído foram propriedade de D. Joaquim de Pina Marques no século XVIII. As propriedades foram depois adquiridas por um pequeno comerciante, Manuel Martins Gomes Júnior, no século XIX, que em 1910 mandou construir o Palácio, com uma grande torre, para poder avistar a propriedade que possuía em Alcácer do Sal.

 Manuel e a sua família nunca habitaram a Quinta porque as obras foram interrompidas entre 1913 - 1914, deixando o Palácio incompleto.

 Alguns anos após da construção inacabada do Palácio, Manuel Gomes Júnior transformou a propriedade em armazém e estábulos, que deu o nome de "Quinta do Inferno". Através do seu genro, António Zanolete Ramada Curto, a propriedade tornou-se numa importante casa agrícola.

 Com a falecimento do "Rei do lixo" em 1943, em circunstancias estranhas, deixou um enorme legado e muito dinheiro que parte foi doado. A Quinta do Inferno passou para o genro, que em 1957, a propriedade foi vendida a Joaquim Baptista Mota e António Baptista, grandes proprietários e industriais, que construíram a Sociedade agriculta da Quinta de S. Vicente, e transformaram o palácio numa importante exploração pomícola, melhorando e construindo jardins palacianos, uma piscina, um labirinto de arbustos, varias escadas em pedra, uma pomar e uma capela. Estes foram as ultimas obras feitas no Palácio.

 Em 1972, o Palácio foi novamente vendido a António Xavier de Lima, conhecido como o urbanizador da margem sul, que tinha uma projecto para transformar o Palácio numa pousada. Mas devido a um incendeio, na noite do 5 de Junho de 1988, o Palácio ficou destruído, prendendo grande parte das estruturas em madeira, como por exemplo o acesso a torre, e ficando como muitos estragos a nível da estrutura, o que fez com que António Xavier não conseguisse suportar os custos de reabilitação, deixando o Palácio ao abandono.

História
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