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Fotografias

HISTÓRIA

Mandado construir pela Câmara Municipal de Lisboa (CML), o Restaurante Panorâmico de Monsanto começou a ser planeado e projectado em 1961, pelo arquitecto Chaves Costa.

 

Foi só em 1964 que começou a ser construído, e terminou em 1967, tendo como decorações interiores, um painel cerâmico de Manuela Madureira sobre "Figuras e Cenas da Cidade de Lisboa", uma pintura mural de Luís Dourdil, um painel de azulejos de Manuela Ribeiro Soares com imagens de Lisboa antes do terramoto, e baixo relevo em granito da escultora Maria Teresa Quirino da Fonseca.

A inauguração do restaurante só aconteceu 1970, com um jantar para a despedida de França Borges da CML. No projecto do Panorâmico integrava um restaurante, uma esplanada-café, miradouro, salão de banquetes e outras salas complementares.

O Panorâmico recebeu vários eventos, onde chegou a albergar mais 600 pessoas.

Entre 1980 até 1983 o Panorâmico, na maior parte do tempo, manteve-se fechado, só reabrindo a tempo inteiro em 1984.

Em Abril de 1982, foi pedido ao arquitecto Miguel Esteves um projecto de renovação do restaurante.

Em Abril de 1984 o Panorâmico teve uma mudança de donos, e o restauraste passou a ser dividido em dois, o Templários e o Grão-Mestre, reabrindo com lojas, escritórios e Bingo no piso inferior.

De 1986 até 1995 o Panorâmico abria esporadicamente. Devido aos preços altos, serviços baixos e lentos, e a sua localização, o Panorâmico começou a ter problemas financeiros. O Bingo nunca foi o sucesso que esperavam, e a discoteca que esteja projectada nunca chegou a ser feita por falta de verbas.

Em 1996 o Panorâmico fecha portas, e só é devolvido a CML em 2001, depois de ter sido usado com armazém de materiais para construção civil.

A 20 de Setembro de 2003 foi celebrado um evento "Super Panorâmico Super Party", que recebeu entre 500 a 1000 pessoas. Devido a este evento foram requerida obras de restauração para permitir a segurança das pessoas. Foram criadas novas escadas, retiraram vários vidros partidos e pintaram as paredes.

Em 2004, a Câmara de Lisboa decidiu arrancar com obras de adaptação para criar escritórios para os gabinetes de Actividades Económicas, Ambiente Urbano e de Obras e Infraestruturas de Saneamento, obras que nunca foram concluídas e o projecto ficou parado.

Em 2007, a CML quis voltar a pegar deste edifício, mas não havia verbas suficientes pois ainda é preciso 20 Milhões de euros, e a demolição deste edifício estava completamente fora de questão. Posto isto a Câmara decide procurar por um parceira para poder realizar as obras.

Só em 2017 a CML decidiu tornar o Panorâmico num miradouro e centro de exposições. Para isto a Câmara teve de efectuar obras para manter a segurança das pessoas, tirando todos os vidros, colocando grades, fechando algumas divisões, colocando caixotes do lixo e colocando um guarda.

Hoje em dia o Panorâmico de Monsanto é visitado por todos, e tornou-se num ponto turístico da capital. A sua entrada é gratuita e está aberto todos os dias entra as 9h e as 18h.

História

Publicado em 01 de Julho de 2019

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